Urgências

Não tenho mais algumas urgências

Posso escrever poesia na madrugada

Sem preocupações em acordar cedo.

Não tenho mais urgências em beber água

Posso passar o dia todo com sede

E depois bem depois beber um rio todo

Não tenho mais urgências em amar

Amar é para poucos, quase nenhum

Um “eu te amo” já não pesa tanto.

Não tenho mais urgências das artes

Meus pés são leves como contos

Meus olhos refletem um filme mudo.

Milton Antonios

08mai/2024

milton antonios
Enviado por milton antonios em 08/05/2024
Código do texto: T8059024
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