Sinos rebrilham
Sinos rebrilham
Na incerteza
E eu talvez
Não seja
Mais do que
Meu intransponível
Limite transversal
Atravessando
Desconexo e vago
Um pontilhão quebrado
Sobre um abismo
Onde embaixo
Me esperam cair
Hienas sem dentes
Que mastigam
Com unhas de ferro
Mas nem me atrevo
A temê-las
Solto sobre elas
Para distraí-las
Enquanto passam
Os pedaços
Dos meus sonhos
Desfeitos