Vi, vivi e vou
Tique-taque, o relógio me chama,
To perdendo a hora de correr atras do sol.
Perdi a hora que nem tempo tinha de perder.
Já vou, mas não digo que volto, porque nunca voltei
Mas lhe encontro na frente como o tempo já fez.
Vou indo agora, agora é hora de correr ao sol,
Procuro desprendimento da ânsia, que sempre me dói quando a perco.
Vou correr de olhos vendados,
Para ver se assim me dou a possibilidade do pouco me importar
Ser eu a quem quiser me ver, e não assistir des-sorrisos de quem viu
Se quiser me procurar, me encontra no sol
Que lá eu sou capaz de amar.