AO SABOR DA LIBERDADE

Meus poemas cantam livres,

Como pássaros no céu,

Até mesmo quando presos

Numa folha de papel.

Meus poemas cantam livres

A contemporaneidade,

Mesmo quando lhes seduz

A gaiola da saudade.

Meus poemas sempre primam

Pela musicalidade,

Quer nos versos livres, brancos,

Ou rimados, com equidade.

Como pássaros que voam,

Pelo campo e a cidade,

Meus poemas cantam livres,

Ao sabor da liberdade.

- Antonio Costta