1° de MAIO
Mostra as mãos, trabalhador,
marcadas de engrenagem
Manchadas de suor e dor
De quem é da vassalagem!
Levanta os braços, operário,
No chão da fábrica do capitalismo
Esse filho mesquinho, perdulário,
Herdeiro de seu pai, liberalismo!
Ergue a cabeça, empregado,
Vede os campos prontos para a luta
Que dinheiro só tem um lado
Cresce ainda mais concentrado
E não é do lado de quem labuta!