CANTO AO POETA MAIOR

O poeta se nutre da inspiração inesperada

Dos sentimentos que rege a humanidade

Alimenta-se do pão sagrado dos sonhos

Sacia sua fome na avidez do encanto

Mata sua sede na extensão da dor!

O poeta se expõe entre lágrimas e risos

Viaja em órbita na criação do universo

Vaga alucinado entre devaneios absurdos

Transformando em flores os desprazeres

Captando emoções perdidas no tempo!

O poeta se dilata entre a razão e a utopia

Flutua em ondas submersas, insinuantes...

Estende-se na sombra das ilusões esparsas

Adormece nas noites sonâmbulas...

Entre a fantasia e o receio do despertar!

Eu sou tua poetisa: O’ sol dos meus dias!

Tu és a correnteza que desliza mansamente

Na tempestade dos meus dias decadentes

Trazendo-me de volta a realeza dos sonhos

Coroando com rosas os meus desejos!

Tu és minha inspiração sublimada e pueril

Se sorrires, eu componho tua nobre beleza!

Se chorares, eu desnudo minh’Alma em prantos...

Se partires, eu seguirei tão só meu caminho...

Entre abrolhos a soluçar meus poemas!

Oliveira Vilma
Enviado por Oliveira Vilma em 29/04/2024
Código do texto: T8052675
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