NADA POSSO. MAS LUTO
Visto-me do ouro dessa tarde morta
As horas, pétalas ao chão
Da rosa caída de mais um dia
Meu destino é sempre indo
Que pode o amor diante do tempo,
E da única certeza humana?
O amor ergue olhos altivos e clama:
Nada posso. Mas, luto até o fim.