NADA POSSO. MAS LUTO

Visto-me do ouro dessa tarde morta

As horas, pétalas ao chão

Da rosa caída de mais um dia

Meu destino é sempre indo

Que pode o amor diante do tempo,

E da única certeza humana?

O amor ergue olhos altivos e clama:

Nada posso. Mas, luto até o fim.

Luiz Fraga
Enviado por Luiz Fraga em 29/04/2024
Reeditado em 29/04/2024
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