FILOMENA
minha doce filomena
teu rosto é um poema
o corpo um escândalo
com aroma de sândalo
quando vejo tuas fotos
a imagem é meu conforto
que me deixa morto
com teu perfume de lotos
eu encurto os meus passos
pra cair em teus braços
meu coração é de estânho
te vejo tomando banho
numa banheira de espuma
em formato de escuna
então assumo o teu leme
nós juntos imaginando
mar afora navegando
sem destino pra chegar
numa ilha primitiva
seguiremos aderiva
livrementes pra sonhar.
de vainer de ávila (VAVÁ)
CAPÃO DA CANOA RS