CRIAÇÃO

Uma borboleta no caos, a alma chorava

Quando vagava sozinho nos ventos da eternidade

Sem alguém para ouvir seus soluços mudos

Na sinfonia do silêncio.

Sorria a ulular, quando despertava uma estrela,

Na desabrochada ilusão de uma companhia

No instante de um candente olhar que luzia.

Sobre a imensidão do breu

Faz-se o amor e ele era verbo,

Poder e extasia

e sol e céu e luz e mar

Nas mãos do grande autor...

E a alma é poesia a amar a criação.

By Nina Costa, in 27/04/2024.

Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil.

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 27/04/2024
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