Hora à hora
No sofrer
das matas
fogo crepita
água evapora,
vão-se pelos ares
habitats e encantos
e já sem piar
passarinho,
sem cantos,
se esconde
dentro do ninho;
nem flores nem cores
na natureza que chora,
que grita,
clama e implora
aos “grandes” senhores.
A noite indo embora
e já de manhã,
bem cedinho,
descaso nefasto, funesto:
destruição se repete
hora à hora.
Lana