Amansadora do Incívil
Meu petulante animal,
de um jeito triunfal.
acolha-me sem rusgas,
domadora em levezas.
Tens um porte belo,
deixa-me te refrear,
entrega-te ao zelo,
meu troféu desvelo.
Vença minhas sombras,
és incivil, rédeas
da eximia montadora,
libera, sem rodeios.
Solta teus cabrestos,
cavalga meus sonhos,
libera todas viseiras,
somos alegrias vivas.