Espanto
A saudade é um ato estranho
Se você a mata ela vive
Se você vive ela avulta no tamanho
É uma dor em aclive
Um suor sem banho
É real
Invade todo o sentimento
Auditivo, sensorial, oral
Aos olhos lacrimejamento
Aos pensamentos, irreal
Ao desejo recolhimento
Solidão
E eis que ela é etc. e tal
Torpor, paralisia, emoção
Pranto
Saudade é um ato fatal
Espanto
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril de 2016 – cerrado goiano
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