Quando adoecemos
Quando adoecemos, sentimos a fragilidade da existência,
A inutilidade humana diante da dor e da limitação.
Nossos planos se dissipam, nossa força se esvai,
E percebemos o quão frágeis somos em nossa condição.
A mente inquieta busca respostas, busca cura,
Enquanto o corpo enfraquecido clama por alívio e conforto.
E nesse embate entre a vontade e a fragilidade,
Reconhecemos a impotência diante do curso incerto.
Mas mesmo na inutilidade que a doença nos impõe,
Há espaço para a compaixão, para o cuidado, para a empatia.
Pois é no acolhimento mútuo que encontramos alento,
E na solidariedade que se ergue o refúgio em meio à agonia.
Que possamos reconhecer a inutilidade humana com humildade,
E encontrar significado na compaixão e no apoio mútuo.
Pois é no calor da solidariedade que brota a esperança,
E na união que enfrentamos juntos o desafio mais agudo.