AMOR APRISIONADO
Num amor que aprisiona e não liberta,
Não há beleza, nem graça certa.
Mulheres, escutem o que a vida consente,
Não permitam que a mente se torne ausente.
Lavagem cerebral, sutil e cruel,
Cega os olhos, torna o coração fiel.
Mas percebam, o tempo é valioso,
Não se perde em laços amorosos.
Tudo que pesa, que sufoca e angustia,
Não merece espaço, não traz alegria justa.
Mulheres, ergam-se diante do que sentem,
Não se calem, não se escondam, não se arrependem.
O amor verdadeiro é leve e livre,
Respeita, acolhe, não te prende nem fere.
Então se imponham, sintam-se fortes e livres,
Pois o amor que te aprisiona não merece raízes.
Juliana H.