O NADA DA EXISTÊNCIA
A existência banal,
insignificante e plural,
que nos reduz ao tosco
de um cotidiano opaco e funcional,
não deixará vestígios.
Na natureza nada é eterno.
Tudo se descarta.
Tudo passa.
A humanidade é meu delírio
nas variações coletivas do efêmero
que a tudo transforma na realização do nada.