CIDADÃO PAULO ROBERTO BRAGA
Era mais um
homem comum,
Cidadão da periferia
De anônima vida
Jamais sonharia
Sua sinistra sorte
O país o veria
Exposto na morte
Cabeça pendida
Olhar vazio
Mãos caídas
Seu corpo atração
Nos jornais da tv
Nas redes humilhação
Em memes para entreter
Nesse mundo pardieiro
A vida vale nada
A morte muito menos
Bom mesmo é fama,
Likes e dinheiro