O último vento de inverno

Aquele canto perdido da célula

Onde a biologia não deu nome

E o esquecido virou apenas vão

Aquela esquina escura da fome

Onde a covardia guarda armas

E o oferecido é servido no chão

Aquele vento último de inverno

Onde a lágrima vira um cristal

E os olhos estátuas da emoção

Ficou por lá a minha vida

Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 19/04/2024
Código do texto: T8045073
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