O último vento de inverno
Aquele canto perdido da célula
Onde a biologia não deu nome
E o esquecido virou apenas vão
Aquela esquina escura da fome
Onde a covardia guarda armas
E o oferecido é servido no chão
Aquele vento último de inverno
Onde a lágrima vira um cristal
E os olhos estátuas da emoção
Ficou por lá a minha vida