ainda que
Ainda que ascendestes a relva
E teve teus olhos como testemunha,
Não encontra a palavra que te agradaria
Na definitiva solidão: vácuo intemporal
Que sobre a pedreira abandonada, a vergonha
Envergada pelo medo, esculpida, torna
Nódoa na vontade, ainda que dela seus
Esforços se concentrem, nem todo mar
É próprio para a navegação, devaneios
E nevoeiro extraem de teu corpo a passagem
Menos delgada enquanto se estrangula
À procura do templo entre as montanhas
Cuja verdade não é celeiro tomado do grão
Ou o cetro que te daria o preenchimento que
Te faria suspiro e leveza na estação mais chuvosa,
Não seria mais que acompanhar o movimento
Ao sabor de teu espírito, embora o pense previsível,
Então poderá andar livremente sobre a relva, mesmo
Que apagada ou seca, na geleira do inverno.