DESATINO
DESATINO
Cada vez durmo menos
Não lembro dos sonhos
Acordo muito cansado
E cochilo torto no sofá
A inspiração em falta
Não é fake é fato
A transpiração não soa ou sua
O marasmo mostra-se vivo
Entre escombros que grassam
A graça com ç
Não dá suporte a gracejos
Os risos esganam-se em rigidez
Amarelos quais os dentes
Das nicotinas de outrora
A vida segue destinada
Ao sem destino
Um viva ao desatino