Moldando-se
Com o tempo a alma vai se moldando
Entre espinhos e pétalas
Sangra e sorri
Se desfaz e se refaz na mesma rosa
Que é a vida
Oscila entre o tédio e o prazer
Há dias que não parece viver
Apenas sobreviver
Esculpe o próprio desejo,
Desajusta anseios
E toma posse do enredo
Não mais narrado por outros
É como se a alma agora respirasse por si mesma
sem o reflexo da pretensão alheia
Segue moldando-se até o último sopro de vida!