Uma alma que ora.

Olhei para traz nos caminhos da vida

E confesso não mesmo se eu devia

Pois vi em varios pontos da estrada percorrida

Que faltou mais sorriso e muito mais alegria.

Eu só trabalhei e corri como um louco

Para chegar onde? eu nunca sabia

Agora sei que todo bem que eu fiz foi tão pouco

E que deveria ter feito bem mais poesia.

Quantas vezes que ao invés de sorrir

Eu demonstrava um semblante cançado

Me intiriga saber que em vez de gritar escondi

Tantos momentos que estava apaixonado.

Tambem deixei de dar a atenção necessaria

Aos meus amigos e aos meus familiares

Vivendo uma vida desregrada e precaria

Me entregando a bebida em balcão de bares.

Mas a vida passando,hoje coração maduro

Olhar no horizonte e pés firmes no chão

Vivendo só o presente pois de DEUS é o futuro

E desfrutando dos ensinamentos da ardua lição.

Há se eu tivesse a bagagem que tenho agora

Eu certamente teria vivido direito

Hoje tenho um coração chorando e uma alma que ora

Implorando perdão por ter tanto defeito.

Eu amei bastante só não sei porque escondi

Creio que até fui amado e talvez eu não notei

Só com o passar do tempo foi que eu aprendi

Por isso a certeza que fui amado e amei.

Ficou lá bem distante a minha juventude

E restou a saudade de sonhos que eu tive

Acredito não ter feito tudo quanto pude

Porque presente e passado em harmonia não vive.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 05/01/2008
Reeditado em 08/01/2008
Código do texto: T804288
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