Sobrevivemos

O mundo é corrupto

Terror abrupto

Nação contra nação

Falta amor no coração

É a ganância que fala mais alto

É sempre um assalto

Gente morta no asfalto

Coloca uma lona

Virou zona

A guerra mata a população

Traz devastação

É a profunda destruição

Quanta profanação

Não quero assistir ao jornal

Onde só vejo o mal

Ameaças por todo lado

Habitat descontrolado

O preço alto no mercado

O preço que se paga para viver

Com o intenso medo de morrer

Bala perdida

Cena esquecida

É só mais um número, estatística

Linguagem rústica

Bomba nuclear

Um botão para ativar

E tudo se acabar

Num passe de mágica

E a humanidade perecendo de forma trágica

Quem tem na mão o poder

Faz o menor sofrer

É tanta maldade que perco até a vontade de escrever

Vendo a vida de muitos perecer

Hoje eu queria trazer em minha poesia

O sentimento da alegria

Mas, infelizmente, lhes entrego essa triste melodia

Com mortes e melancolia.

Tudo acaba!

Tudo desaba!

Nessa tarde

Coração carregado buscando liberdade

Mente insanidade

A morte passou pela cidade

E não tem idade

É gritaria

A dor do dia

A explosão

Causando destruição

O triste fim de um sonho

Nesse mundo medonho

Que vai se consumindo

Que vai se destruindo

Pelo próprio homem, que se acha poderoso

E se torna desprazeroso

Matando a si mesmo sem perceber

Achando que com isso irá crescer

Fazendo guerra

Onde a paz se encerra

E depois vem o anúncio

Completo prenúncio

No meio da confusão

Alguém levanta a mão

"Vencemos

Ou perdemos?"

SOBREVIVEMOS.

Warlei Antunes (Poeta Antunes)
Enviado por Warlei Antunes (Poeta Antunes) em 14/04/2024
Código do texto: T8041600
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