ORACÃO DOS “PECADOS”...
Que eu nunca espere o perdão de ninguém, por nada, mas que saiba mudar o curso dos meus caminhos e que aprenda a me perdoar...
Que aprenda a não ser perfeito e não exija que exista o mesmo no outro.
Que cada estação em mim possa ser vivida e reverenciada no tempo presente e que ausente seja apenas aquilo ou aqueles a quem não posso acrescentar nada...
Que eu seja semente, folha e fruto e mesmo distante renasça em toda boa lembrança...
E acima de tudo entenda que o mal se apresenta de muitas formas e prismas, assim como o bem... Que o pecado pode ser fonte inspiradora quando despida de toda a moral e distante de quem o criou.
Que o bem pode estar no silêncio e no olhar atento a tudo o que não parece ser importante.
Que em cada dificuldade minha eu aprenda a fechar os olhos, respirar, levantar e seguir em frente sem esperar que nada caia do céu, que enquanto existir saúde possa existir luta.
E que em cada dificuldade do outro eu possa ser luz e mão estendida que o ajude a se reerguer e quando isso não for possível que eu não seja pedra no meio do seu caminho...
Quando tudo for barulho, bombas e tempestades, que eu possa ser o silêncio a ser ouvido...