O GALO
Rei do galinheiro.
Andar de dono, poderoso.
Caminha elegante
Parando um instante,
Com o pé estático no ar.
Corre de repente aqui, ali, além
Sobe no mais alto do puleiro
Ninguém invade o terreiro, seu harém
Bate asas, estufa o peito,
Clarina todo orgulhoso
Em falsete sem desafinar.
Se ele não canta
O dia não pode raiar