O GALO

Rei do galinheiro.

Andar de dono, poderoso.

Caminha elegante

Parando um instante,

Com o pé estático no ar.

Corre de repente aqui, ali, além

Sobe no mais alto do puleiro

Ninguém invade o terreiro, seu harém

Bate asas, estufa o peito,

Clarina todo orgulhoso

Em falsete sem desafinar.

Se ele não canta

O dia não pode raiar

Luiz Fraga
Enviado por Luiz Fraga em 13/04/2024
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