O REGO ENCHE DE VIDA
Lá no fundo do bosque, escondida na mata,
Uma flor, tão viçosa, sua beleza retrata.
O vento, brincalhão, sopra com galhardia,
E a flor, toda faceira, exala sua magia.
Quando a chuva fina cai, como um véu de seda,
Gotículas no solo dançam uma roda leda.
Formigas, diligentes, marcham com destreza,
E abelhas, diligentes, vão em busca da riqueza.
Mas quando a chuva é grossa, como um rio em fúria,
O rego enche de vida, sem nenhuma censura.
A terra, em gala, celebra com euforia,
E o mato, em alvoroço, anuncia a primazia.
Quando a chuva se despede e o sol volta a brilhar,
No vale reina a alegria, sem nada mais faltar.
Pois é na natureza, com toda sua energia,
Que encontramos a beleza, em sua plena harmonia.