SONETO TORTO
Saber-se-ia sua sorte
Fosse um coração arrogante
Feito uma armadura estranha
Em armadilha sem fim
Saber-se-ia seu norte
Fosse uma ilusão errante
Feito um golpe nas entranhas
Em lâmina zunindo em si
De que valeria
Sem valia
Sua valentia
De nada
Sem água
Apenas mágoa