Vejo mundos.
Da janela da minha sala vejo mundos.
Da janela da minha sala vejo mundos,
Distraído idos, em seus tempos mudos.
Da janela da minha sala vejo corações,
Solidários a ilusão, solitários em suas paixões.
Da janela da minha sala vejo mundos, feições.
Carrancudas, doloridas, consumidas em suas desilusões.
Também vejo vidas floridas entretidas, em suas futurações.
Vidas novas, recém nascidas, que cantam canções.
Da janela da minha sala, vejo vidas idas de mundos vindos.
(Molivars)