ÁGUA, FONTE DE VIDA

Fecho os olhos e sinto

O gosto do líquido insípido

Descendo com frescor

Matando a sede

Do corpo cansado e sedento

Fecho os olhos e sinto

O líquido frio e inodoro

A cair abundantemente

Lavando (no banho) a pele impura

Fecho os olhos e imagino

Uma queda de água

Translúcida qual véu

De noiva virgem

Que sonhadora

Deseja povoar a terra

Trazendo vida

À natureza divina

E deixa escorrer um fio

De gozo do prazer

Pela terra, que fértil

Dá origem a novos seres.

* * *

Produzido para participar da CIRANDA ÁGUA... PRESERVAR É PRECISO - Novembro 2005

som: Guilherme Arantes - Planeta Água

Grupo Ecos da Poesia

Publicado em:

www.abrali.com/ecosdapoesia/cirandas/agua_2.htm

Selma Amaral
Enviado por Selma Amaral em 03/12/2005
Reeditado em 15/02/2006
Código do texto: T80364