Dia de azar

Primeiro de abril,

às quatro da tarde,

O sol muito forte,

Asfalto quase fervendo,

No meu camelo, saí rodando.

Já tinha combinado passar

na casa do irmão Fernando,

para resolver algumas coisas

E, ao terminar, fui andando.

A caminho do supermercado,

o pneu foi murchando,

a câmara esvaziou,

fui andando estropiado.

Comprei o que precisava,

numa caixa coloquei.

A carga ficou pesada,

piorando a situação.

Amarrei-a na garupa,

camelo foi abaixando.

Sai andando devagar,

com os meus pés doloridos .

Demorei a chegar em casa,

devagar quase parando

Mas com muito sacrifício

Acabei chegando.

Parecia até mentira!

Pedro Belino
Enviado por Pedro Belino em 04/04/2024
Código do texto: T8034836
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