Dia de azar
Primeiro de abril,
às quatro da tarde,
O sol muito forte,
Asfalto quase fervendo,
No meu camelo, saí rodando.
Já tinha combinado passar
na casa do irmão Fernando,
para resolver algumas coisas
E, ao terminar, fui andando.
A caminho do supermercado,
o pneu foi murchando,
a câmara esvaziou,
fui andando estropiado.
Comprei o que precisava,
numa caixa coloquei.
A carga ficou pesada,
piorando a situação.
Amarrei-a na garupa,
camelo foi abaixando.
Sai andando devagar,
com os meus pés doloridos .
Demorei a chegar em casa,
devagar quase parando
Mas com muito sacrifício
Acabei chegando.
Parecia até mentira!