Espinhos Quebrados
A rosa do meu jardim morreu,
Por que me abandonaste, ó infiel?
Me deixaste neste campo imundo?
Só existia você neste mundo!
Por que não regaste a rosa do meu jardim?
Preciosa, única, linda e cheirosa;
Rosa mais bela que esta não havia.
Espinhos muchos e fracos arranco,
Não sinto mais a dor que me penetrava;
Ah que saudade do seu flúor!
Sua cor era resplandecente, morte infeliz!
Invejosa tu és de me arrancar a beldade da vida!
O mundo rodeava-a por sua maravilhosa aparência; Seu corpo era resistente e firme, seus espinhos eram grandes e afiados, mas suas flores eram belas e cheirosa, seu perfume perfumava a terra de seus odores.
O mal se convertia no teu olhar, e a feiura se transformava no teu passar, o vento levava o privilégio do ar, e a atmosfera se encantava no teu tocar;
Por que me tiraste meu único bem do meu jardim, o qual nem a vida o prazer desfrutava sem ela? Ó morte infeliz!
Rosa, Ó minha queria rosa do meu jardim, teu fruto dará a vida a este mundo? Ó minha querida rosa!