Sobra tempo
Há de pingar pelas bocas
De vários transeuntes,
Tropeçantes destas tolas
Rimas de doente.
Comentários adversos,
Que me sobra tempo
Para escrever em versos
Os meus inúmeros desalentos.
Pois saiba que essa mania
De rimar e fazer poesia
É uma praga pulsante,
Escorrendo pelas falanges
A verborragia rimante
Da filha de Mnemósine.