Solhidão
tinha tanta vontade de ser asas
e voar quieta no vento
causando desperdício no horizonte
imaginando um céu com um tiquinho de azul
nem fraco nem forte
guardaria aquele olhar cheio de perguntas
feito palavras jogadas na aflição
como se fosse nada
dançaria o impossível
acaso eu vá embora vou levar o céu (…)
(e) por dentro estarei toda vestida do silêncio raro
no entanto não sei juntar uma solidão em pedaços
ainda não sei tocar o invisível.