As tardes na fazenda LIVRO
Na sede da fazenda,
eu andava de bicicleta,
em volta de uma lagoa,
correndo no passeio de pedra.
Rodeava depressa, sem parar,
assustando os marrecos,
que mergulhavam na água,
com os pequenos marrequinhos.
Apavorado, ficava voando
o bando de pombo leque.
Escondida nas moitas,
a saracura quase sureca.
Eu sempre correndo em volta,
bicicleta com pneu careca.
A tarde vinha chegando,
ia para minha casa ali perto.
Sol indo embora,
ainda não ficava quieto,
jogava bolinha de gude,
junto com os meus colegas.