PERSONA NON GRATA
Maldito foi o dia
Em que minha Poesia
Me mostrou o pecado.
Apresentou-me o outro lado,
E ele beijou a minha boca,
Provou dos meus dois lábios.
E assim a minha vida
Que tinha caminhos reto,
Adentrou caminhos incertos,
Tortuosos e cheios de espinhos.
E foi nesses tortuosos caminhos,
Que vi minha vida ter fim.
Hoje vivo assim: sou apenas nada!
E aquilo que vivi no passado,
É apenas um conto de fadas.
Sou persona não grata,
Não de pessoas terrenas,
Mas sim de quem criou as nossas almas!