engano
Abristes a porta enquanto a poeira ascendia
Por entre as casas, supôs, ainda que sem esforço:
Não caminharia em direção ao desatino. Sobre
Uma árvore, estava o sol a descer-lhe pelas
Folhas, a resvalar no tronco e a perfurar profundamente
A sombra até o chão e feria a terra, num epifania
Onde alto e o baixo se encontre e algo real é forjado,
onde, naquele instante, o já teu pensamento, comprometido
com a falácia do voo alto e perene nos interstícios das estrelas.
Que sem algo que o sustente, o espírito será, sem
O esforço mais avassalador, a altivez mais celestial.
Agora, tomado de orgulho, ainda que lhe tenha raízes
Em resistir ao teu engano, em verdade, sabe deu
ao fogo, não a lenha que lhe traria o fulgor lisérgico,
impetuoso, violento, que se altera, sem no entanto,
deixar de ser, deu-lhe a certeza de que se lhe bastava
o espaço e o fogo cresceria independente de uma causa,
Não uma causa formal que lhe renderia um
passagem nos mistérios das escrituras, mas a comida redentora,
o pão, parte morta da provia vida, onde o fogo estaria
guardado, inscrito, em outro estado que antecede esse,
em que o calor toma a coisa, que consumida explode em
beleza e milagre, onde a fábrica do fogo o despachava
pela janela, esperançosamente, desviado do tempo,
ou, pelo menos, entrelaçado no tempo, como se dele
fosse também seu rebento.
Preferiu o delírio, abrir a
porteira onde teu fígado não seria queimado e
tua pele não seria rasgada e tua mente não se consumisse
Quando uma fenda no chão apagasse teu nome,
E tua vila mais amada não se tornasse uma
Ficção entre outras, que lhe mantinha a coluna ereta
E que o fio de imaginação, embora concreto em consistência
Fosse a corda mais segura que impregnava os
Acontecimentos carregados de sentido, e não
Perdesse de tuas mãos, outras mãos, que lhe
Dava o contorno de uma trama, e a segurança de
que teu coração não fosse despedaçado.
Abriste a porta enquanto a poeira ascendia
Por entre as casas, supôs, ainda que sem esforço:
Não caminharia em direção ao desatino. Sobre
Uma árvore, estava o sol a descer-lhe pelas
Folhas, a resvalar no tronco e a perfurar profundamente
A sombra até o chão, a terra, ferida , numa epifania
Onde o alto e o baixo se encontram e algo real era forjado,
Onde, naquele instante, o já teu pensamento, comprometido
Com a cegueira do voo alto e perene nos interstícios das estrelas.
Sem algo que o sustente, o espírito seria, sem
O esforço mais avassalador, a altivez mais celestial.
Agora, tomado de orgulho, ainda que lhe tenha raízes
Em resistir ao teu engano, em verdade, sabe, deu
Ao fogo, não a lenha que lhe traria o fulgor lisérgico,
Impetuoso, violento, que se altera, sem no entanto,
Deixar de ser, deu-lhe a certeza de que se lhe bastava
O espaço e o fogo cresceria independente de uma causa,
Não uma causa formal que lhe renderia um
Passagem nos mistérios das escrituras, mas a comida redentora,
O pão, o alimento, onde o fogo estaria
Guardado, inscrito, em outro estado que antecede este,
Em que o calor toma a coisa, que consumida explode em
Beleza e milagre, e a fábrica do fogo o despacha
Pela janela, esperançosamente, desviado do tempo,
Ou, pelo menos, entrelaçado no tempo, como se dele
Fosse também seu rebento. Preferiu o delírio, abrir a
Porteira onde teu fígado não fosse queimado e a
Tua pele não fosse rasgada e tua mente não se consumisse
Quando uma fenda no chão apagasse teu nome,
E tua vila mais amada não se tornasse uma
Ficção entre outras, que lhe mantinha a coluna ereta
E que o fio de imaginação, embora concreto em consistência
Fosse a corda mais segura que impregnava os
Acontecimentos de sentido, e não perdesse de tuas mãos,
outras mãos, que lhe dava o contorno, o enredo de uma trama,
cuja alegria era não ter coração despedaçado.
Abriste a porta enquanto a poeira ascendia
Por entre as casas, supôs ainda que, sem esforço,
Não caminharia em direção ao desatino. Sobre
Uma árvore, estava o sol a descer-lhe pelas
Folhas, a resvalar no tronco e a perfurar profundamente
A sombra até o chão, onde, nesse momento, já o
Teu pensamento, comprometido com a falácia
Do voo alto e perene nos interstícios das estrelas.
Agora, tomado de orgulho, ainda que lhe caiba.
ou que é de seja teu direito resistir ao teu engano,
Esta tua postura, sabe que deu ao fogo, não
A lenha que lhe traria o fulgor lisérgico, impetuoso,
violento, que se altera, sem no entanto, deixar de ser,
Deu-lhe a certeza de que, se lhe desse espaço, o
Fogo cresceria, independente de uma causa,
Não uma causa formal que lhe renderia um
Retrato em alguma escritura, mas a comida redentora,
Onde parte do fago estava guardado, inscrito, em
outro estado que antecede, esse que o calor toma
a coisa, e coisa se consome a beleza explode,
onde a fábrica do fogo o despachava pela janela, esperançosamente
Desviado do tempo, ou, pelo menos, entrelaçado
No tempo, como se dele fosse também seu rebento.
Preferiu o delírio, abrir a porteira onde teu
Fígado não seria consumido e tua pele não seria
Queimada e tua mente não se consumisse
quando uma fenda no chão apagasse teu nome,
e tua vila mais amada não se tornasse uma
ficção entre outra, que lhe mantinha a coluna ereta
e que o fio de imaginação, embora concreto em consistência
fosse a corda mais segura que impregnava os
acontecimentos de direção e sentido, e não
perdesse de tuas mãos, outras mãos que lhe
dava o contorno de uma trama, ao custo que
teu coração não fosse despedaçado