POESILÃNDIA

Fui morar na "POESilândiA"

no estado da LITERATURA.

Na CIDADE dos CONTOS.

surreais.

E no RIO DAS RIMAS, me 

banhei...sai molhado em

frente e versos.

Tão logo após, brinquei no

PARQUE DAS CRÔNICAS.

E na AVENIDA dos

ROMANCES?

...me apaixonei.

Passei pelo velho oeste em

cidade sem lei. Me deram

uma estrela e me chamaram

de xerife.

Gostei da ideia, mas recusei.

Preferi ser um rei num caste-

lo cercado onde eu seria a lei.

Mas logo fui chamado prá

cravar um punhal no coração

de um vampiro inglês em sua

tumba.

Não topei me deram pé na

bunda.

Me despedi e fui morar na

divisa entre NÁRNIA e a

"cidade dos mortos", ou

seja a louca, BRASÍLIA.

Onde os poderes dizem

que estão em harmonia.

E em via de EIXOs, atrope-

lam a democracia.

Mas a HISTÓRIA prossegue

e muitos gostam de ouvir

"historinhas".

Como aquela das urnas

que o "lobo" após de ter

conseguido enganar a todos

ao provar que seria o melhor

para vigiar o galinheiro.

No outro dia ele diz:

Perdeu mané, perdeu mané

perdeu.

         Musquitin

                  ¥