Monopolismo
I
há ode e ódio à tua imagem
esteticamente parasitária
sigo em constante autoalienação
fantasiando demasiadamente seus progressos
exaltando sua cognição
Sendo escravo e algoz de minha própria intrépida, desconcertante e inebriante emoção
II
E quanto mais desvelo tua essência
Mais desejo que se foda sua benção de minerva
Eu descobri que você grita
Descobri que você erra
Que muito do mistério que te envolve e que você se autopromove
é somente uma farofa gourmetizada de merda