Azia Cardiológica

Poesia maldita

Efervecente,

Cozinha,

Transforma, Sufoca,

Delirante ao delírio,

De não expressar o coração pulsante,

A este âmago da tristeza,

A pena que nunca voou,

Despenca junto ao animo.

De intensidade,

Vem o caos entre as linhas,

E a efervescência

transborda.

E nem a mais breve conclusão,

Se alcança aos pulos certos,

E nessa azia cardiológica agoniante,

a efervescência não combate.

Bowie People
Enviado por Bowie People em 25/03/2024
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