OUTONANDO
OUTONANDO
Folhas tingidas de outono
Forram o chão
Brisa própria da estação
Joga ao abandono
O êxtase do verão
Tempo agora de introspecção
Solitude sem solidão
Não há açoite de vento
As noites começam
A ficar mais longas
As águas mais curtas
Corações procuram companhia
Para noites e dias
Com sóis que quase aquecem
E luares que enlouquecem
Numa sempre bela dualidade
Ponte celestial