OUTONANDO

OUTONANDO

Folhas tingidas de outono

Forram o chão

Brisa própria da estação

Joga ao abandono

O êxtase do verão

Tempo agora de introspecção

Solitude sem solidão

Não há açoite de vento

As noites começam

A ficar mais longas

As águas mais curtas

Corações procuram companhia

Para noites e dias

Com sóis que quase aquecem

E luares que enlouquecem

Numa sempre bela dualidade

Ponte celestial

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 24/03/2024
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