ASSASSINANDO O AMOR
Penso e trato, mas percebo em viver
Amor demonstrativo é simples de se ter
Pareço pedir esmola para mendigos falidos
Calados dos calejados sejam recíprocos
Vem da alma, dessa calma, quem ama
Quem assopra pra morder quer cicatriz
Só quero o que eu sempre vivi
Perdi no assopra, tome troca, tomate perdiz
Não invista, sai fora, agora, não investir
Estou ensaiando a hora de partir
Antes que esse ingresso venha a parir
Sai fora, na tora, não demora
Almejo o simples de se trocar quando a gente se quer bem
Entendi que chegou a hora da partida do trem
De ir embora, sem sacola, foi você que não quis assumir
Madrugada me maltrata e eu assino
Pesadelos que constam assassinos
Tá na cara, por qual tara é mais fácil desistir.