ASSASSINANDO O AMOR

Penso e trato, mas percebo em viver

Amor demonstrativo é simples de se ter

Pareço pedir esmola para mendigos falidos

Calados dos calejados sejam recíprocos

Vem da alma, dessa calma, quem ama

Quem assopra pra morder quer cicatriz

Só quero o que eu sempre vivi

Perdi no assopra, tome troca, tomate perdiz

Não invista, sai fora, agora, não investir

Estou ensaiando a hora de partir

Antes que esse ingresso venha a parir

Sai fora, na tora, não demora

Almejo o simples de se trocar quando a gente se quer bem

Entendi que chegou a hora da partida do trem

De ir embora, sem sacola, foi você que não quis assumir

Madrugada me maltrata e eu assino

Pesadelos que constam assassinos

Tá na cara, por qual tara é mais fácil desistir.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 24/03/2024
Código do texto: T8026461
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