RAPSÓDIA DO AMOR EXTINTO

Por quem sua covardia ergueu o silêncio,

desfalo cada sombra de mim distante,

que ousando se perceber resposta à dúvida,

se viu um dia retórica do tempo perdido.

Passada a tolice do deslumbramento,

por um fantasma atado à própria fraqueza,

revela-se a face pedante da sonolência,

a excrecência tola do cronista comum.

EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 23/03/2024
Código do texto: T8026343
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