O ADEUS
O ADEUS
Apanhaste-me numa lixeira de abandonos,
Eliminaste a dor, me deste amor e foste além,
Mostraste-me a magia, de na vida ter alguém...
Edificamos nosso reino e fomos soberanos...
Nasceram planos onde o sonho permitia...
Fizemos juras e traçamos nosso futuro...
Transformamos o nada em algo seguro...
Esteve tudo certo, só faltou marcar o dia.
Cada instante que lutamos lado a lado,
Eternizava-se com a força desse amor...
Mas percebo que mesmo sem rancor,
Tens que partir e eu fico transtornado...
Os juramentos que fizemos em soluços...
As promessas que ditaste ao meu ouvido...
Não poderia ser dessa forma esquecido...
Fomos heróis dessa batalha sem recursos...
Nosso jardim, hoje é lindo como as rosas,
Que as plantamos e regamos com alegria...
Se a felicidade não bate a porta todo dia,
Não vamos deixar que a nossa vá embora...
Tenhas certeza que a vida sobre a terra,
Só tem sentido se eu puder está contigo...
Tua alma, e teu amor ficarão comigo,
Ao me deixares, partirás só em matéria,
Serás uma palha que levada pelo vento,
Tal qual me deixas, vagarás sem rumo...
Terás na mente a lembrança que assumo,
Como a mais linda das fontes de alento...
Não importa que caminhos sejam os teus...
Nem as paixões que venhamos a viver...
A minha alma estará sempre com você,
Em detrimento do destino e desse adeus...
(Poema extraído do livro POETA CRÔNICA & VERSO de Jacó Filho)