O travo do dia
O travo do dia
Desemboca no meio
Da corrida fria
Meus cabelos crepitam
Os olhos queimam
O coração racha
O futuro
Derrama seu sangue
De brasa nos meus ossos
Futuro!
Queima com teus sonhos
Minha montanha de incompetências
Arde com teu fosco ruge
As dobraduras do meu passado
A multidão é de pedra
E do lírio das horas
Brota o algodão dos meus versos