DO FOGO DA SEXTA
DO FOGO DA SEXTA
Queima, fogo vivo da vontade!
Consome esse morto, covarde
E frio...mato seco do receio!
Crema a feiúra desse chão!...
Incinera a hesitação
Desse solo do medo tão feio!
Devasta todo o crer antigo!...
Todo pensamento inimigo
Que vem para esfriar o dia.
Carboniza toda tola crença!...
Toda mente pobre que se pensa
Numa miserável crença fria.
Vem, minha ardente sexta-feira,
Para alimentar a fogueira
Desse meu coração que tem fome!...
Vem, com o seu pão de chama santa,
Pra boca da alma que te canta...
Que te beija...te bebe...te come!
Torre Três ( R P )
22_03_24