Antagonismo da poesia
Guarda no presente o tempo,
o segredo em estatuas que transformam
o herói em protetor universal.
A vento passado no pretérito nasce glorioso,
para que se torne piegas e menos belo
no despertar do pôr do sol não lembrado.
O tempo em paradoxo na sua contradição surge
na beleza da primeira noite de sonhos,
tragado em insônias e contrassenso no coração.
A discrepância da legalidade no antagonismo da poesia
teima em permanecer presente na incoerência,
no destacado movimento inerte da noite que passou.