UM SENTIMENTO VAZIO
O pensar voa, passa montanhas,
Sobrevoa os teus lábios,
E carrega o teu coração.
O grito da distância não se ouve,
Ruge dentro de mim,
E bate forte como um furacão.
És tu que vence o perigo,
Dentro do meu ser eterno,
Na alma pálida e desvalida.
Escravidão latente do meu eco,
Na esperança de sentir,
Não vejo sol e nem o mar.
Assim, no abstrato das horas,
Passeando no teu encontro,
Eu não consigo te afagar.
Sinto bater no corpanzil,
Frio no alto do corcovado,
Raiando sol da meiguice febril.
Da película dos sopros em brisas,
Não posso te pegar e nem abraçar,
Vou bailando no ar, até um dia encontrar.
O pensar voa, passa montanhas,
Sobrevoa os teus lábios,
E carrega o teu coração.
O grito da distância não se ouve,
Ruge dentro de mim,
E bate forte como um furacão.
És tu que vence o perigo,
Dentro do meu ser eterno,
Na alma pálida e desvalida.
Escravidão latente do meu eco,
Na esperança de sentir,
Não vejo sol e nem o mar.
Assim, no abstrato das horas,
Passeando no teu encontro,
Eu não consigo te afagar.
Sinto bater no corpanzil,
Frio no alto do corcovado,
Raiando sol da meiguice febril.
Da película dos sopros em brisas,
Não posso te pegar e nem abraçar,
Vou bailando no ar, até um dia encontrar.