Dentro de uma mente inquieta
Portas fechadas, segredos confinados
Histórias dentro de uma mente inquieta
Abalos sísmicos em vastos campos minados
Onde pensamentos se fundem de maneira incompleta
Sinta a dança das lembranças perdidas
Que governam o palácio dos desejos eternos
Enquanto eu sonho, não existem mais feridas
Quentes devaneios que afastam os invernos...
Devore a beleza do faz de conta
Absorva a imaginação mais pura
O caos de uma mente abandonada na escuridão
É a passagem para o abismo da loucura
Deixe-me em paz comigo mesma
Essa inquietude um dia terá fim
Minha consciência entre o bem e o mal
Fornece esse medo dentro de mim
Ainda sim eu sobrevivo
Pois tudo que me fortalece não pode me ser fatal
Uma teia de vícios me aprisiona
Nesta caverna de palavras ainda não ditas
A melodia de meus anseios não mais me emociona
As imagens dessa inspiração não são mais tão bonitas
Controle a incerteza do anoitecer
Invada minha mente com sussurros amaldiçoados
Meu coração não celebra o que quer esquecer
Minha poesia não reconhece
Versos antes recitados
Sentimentos condicionados
À minha fé, meu dever me conduz
Minha mente agindo na velocidade da luz
Sem me dar tempo de pensar
Outrora meus sonhos me pertenciam
Hoje, entrego-os a quem os souber interpretar.