Quem é você?

Quem é você?

Não, não, não!

Nada disso!

Já estou batizada com isso

Eu me perco quando quero entender você

Então, prefiro me entender

E aí sim, eu passo por você

Se você vai passar por aqui

Não sei!

Eu já aceitei o meu enigma

Até porque me entender é um enigma também

E quem sou eu?

Eu sou tantas

E nenhuma

Posso ser concreta ou líquida

Liquidata por você!

Posso ser santa

Sonsa, ou tonta por você

Posso ser puta

Malandra

Arriada por você

Mas, independente de você

Sou água que escorre pela mão, sem me espremer

E me inspiro

Posso ser fogo que posso aquecer ou queimar você

Posso ser terra que planta e brota ou posso me atolar ou te atolar

E o ar? Não posso esquecer do ar

Porque posso tocar em você, sem nem me ver, ou então te esbarAR ao vento...

- E o mar?

Ah! Nesse mar é o meu (a)mar

Sou tantas variáveis

Que já aceitei o meu enigma desse (a)mar

Vanessa Missena (psicopoetisaa)
Enviado por Vanessa Missena (psicopoetisaa) em 17/03/2024
Código do texto: T8022084
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