Aldeia da alma

Assenhoreando as flores dos campos

contemplando a cegueira de um rei,

a visão formosa das fêmeas,

elevo meu luar puro sangue na contemplação

onisciente do instruído..

Lapidando o discurso de menino,

o camarada de uma geração só,

defende as guerras e as vitórias regias suprimido na dor.

Chegando na aldeia da alma,

alento as mais belas vestais,

da airosa cor da noite,

do manso clarear do dia.

O perfume de sua virtude,

seu dote a desflorar em seu íntimo,

encanta na magia suprema a candura das trevas.