CANTO

 

Canto a alegria

dos sins descobertos,

dos véus inexistentes,

da pureza das águas

 

Canto o encontro

de tanto encanto

recolhido pelo meu corpo,

envolvente,cativante.

 

Canto sim o fiapo

de felicidade atingida

pela luz sem sombras,

pela claridade mimosa.

 

Canto enfim, o prazer

do infindo universo,

da infinita espiral

à qual me entrego sem fim.

 

 

 

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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 15/03/2024
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